quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

SALTAR DE ANO, COM ALEGRIA E BRAVURA!!!

VIDA LONGA, EUFÓRICA, MOTIVANTE, TESUDA E EFICIENTE NA REALIZAÇÃO DE TODOS OS NOSSOS NOBRES SONHOS FURIOSOS E A TODOS QUE AMAM E SÃO AMADOS PELO INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS!!! EVOÉ-NÓS!!!


chapa batida por Insurreto Marcos Pratt

10º CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS - MAURÍCIO ARRUDA MENDONÇA


Fúria Seqüestra Shakespeare e Aguarda Resgate
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Foi um delicioso encontro com Willian Shakespeare, o genial dramaturgo inglês, nascido sob o signo de touro, que há quatrocentos anos estaria tomando um porre para comemorar seus 40 anos. Ele baixou ontem lá no campus da UEL, mais precisamente no RU, onde o céu azul de outono, a velha peroba rosa, a elite universitária, e o busto de bronze de Mahatma Gandhi puderam recebê-lo através das vivas energias do grupo Fúria.
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Necas de Shakespeare apaixonado. Era Shakespeare encaixotado mesmo. Ou melhor: “Encaixotando Shakespeare”. E a peça, ligeira e engraçada foi mais um exemplo da inventividade do jovem grupo de Cuiabá que já pintou aqui no FILO 2002 com a peça “Nepal”, e agradou bastante. E como já se supunha dois anos atrás, fica a certeza de que o Teatro Fúria veio para ficar e fazer história. Marquem a cara desses caras. Guardem o nome desse grupo. “Encaixotando Shakespeare” tem uma dramaturgia ágil, criativa e brinca com as histórias de Romeu e Julieta, Othelo, Rei Lear, Hamlet, Péricles Príncipe de Tiro, com intimidade e nenhuma cerimônia. E o que é melhor, traz o velho Will para a atualidade, pra perto da gente.
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A trama é bacana. Personagens de Shakespeare, revoltados, decidem aprisionar o bardo, para que ele mude suas histórias, já que estão cansados de repetir seus trágicos fins nos 400 anos. E, de fato, a peça diverte e o grupo evidencia duas grandes qualidades. Primeira: o elenco todo atua brincando, têm gosto de fazer o que faz, enfim, se diverte. Segunda: exibe uma intensa teatralidade, exemplifica pela escolha do cenário (do qual extraem o máximo de significação), pelas soluções das cenas sempre em consonância com o texto, proporcionando tiradas simples e criativas. E é nisso que o Teatro Fúria encanta. Cria espetáculo centrado na surpresa.
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Há muitos momentos belos em “Encaixotando Shakespeare”. A cena das rosas que Romeu oferece a Julieta, os efeitos “especiais”, que dão uma dimensão agigantada às personagens, enfim, uma série de ingredientes farsescos que acabariam perdendo o impacto se eu ficasse citando aqui. Aliás, seria uma sacanagem completa com a rapaziada. E eu temo a ira do Teatro Fúria. Que fazer? O melhor a fazer é dizer pra quem está lendo essa resenha que corra até o Royal Shopping pra ver a segunda apresentação do Teatro Fúria hoje. O espetáculo é para todas as idades. Falei.
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Maurício Arruda Mendonça – especial para o Jornal de Londrina – Terça feira 11/5/2004 - durante o Festival Internacional de Londrina - 2004
foto por Insurreto Marcos Pratt

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

UM DIA PARA CELEBRAR O TRÁFICO. por Mário Maestri


O Brasil foi a nação americana mais acabadamente escravista. Foi uma das primeiras a conhecer a instituição maldita e a última entre todas a aboli-la. Se em inícios do século 19 a escravidão era realidade de apenas parte − ainda que substancial − dos USA, a instituição encobriu com seu triste manto todo o Brasil até suas décadas finais. Não houve região do país intocada pela ordem negreira.
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Na Colônia e no Império, o cativo assegurou o essencial do esforço produtivo urbano e rural, produzindo uma miríade de serviços e de produtos de que usufruiu escassamente. Fomos a região das Américas que recebeu o maior número de africanos. Dos nove a quinze milhões de trabalhadores escravizados que chegaram com vida nas Américas, três a cinco teriam desembarcado nas costas do Brasil.
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A escravidão não foi página importante da história brasileira − foi a instituição que gerou a antiga formação social luso-americana e determinou a gênese e devir do Brasil independente. Constitui a espinha dorsal e o elemento unificador da nacionalidade brasileira, determinando o passado e influindo poderosamente no nosso presente.
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A escravidão não é experiência histórica atinente apenas a grupo especial de nossa população, ainda que os brasileiros com forte afro-ascendência sofram especialmente suas duras seqüelas. Todo o brasileiro descende sociologicamente de escravizadores ou de escravizados, segundo se encontre objetiva ou subjetivamente no campo do trabalho ou do capital.
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O chocho registro do transcurso, no domingo, 23 de agosto, do “Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Escravos”, instituído pela UNESCO, materializa o relacionamento paradoxal que mantemos com o passado escravista, em geral, e com o tráfico negreiro, em especial. Sobre este último, são ainda raros os estudos que dimensionem, mesmo aproximativamente, sua magnitude e influência no que se refere ao Brasil.
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Nos anos 1560, com o declínio da escravidão dos nativos nas principais capitanias, a escravidão de africanos dominou a exploração do trabalho. Então, um terrível cordão umbilical uniu o Brasil à África, alimentando as classes proprietárias americanas e européias e dessangrando a África Negra, através da expatriação incessante de adultos e jovens, com a colaboração dos segmentos dominantes africanos.
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O desembarque incessante de cativos no Brasil, majoritariamente homens, deveu-se às duras condições médias de existência dos cativos. As necessidades da produção escravista mercantil e da submissão dos trabalhadores escravizados impediram que os negreiros concedessem em forma geral e sistêmica o direito dos cativos de viverem relações familiares estáveis, capazes de garantirem a reprodução endógena dos trabalhadores ceifados pela escravidão.
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Sequer a interrupção do tráfico transatlântico, em 1850, por pressão do governo inglês, modificou qualitativamente essa realidade. Rei morto, rei posto. O fim daquele comércio intercontinental, na ilegalidade formal desde 1831, deu lugar ao tráfico interprovincial, que deslocou legiões de trabalhadores, em grande parte já nascidos no Brasil, das províncias periféricas para as fazendas cafeicultoras do Centro Sul, fenômeno estudado em dois clássicos da historiografia brasileira − Da senzala à colônia, de Emília Viotti da Costa, e Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil, de Robert C. Conrad.
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Nesta celebração, a luta gloriosa dos cativos sublevados da ilha açucareira de São Domingos ilumina a memória dos trabalhadores e trabalhadoras ceifados aos milhões no altar da rapacidade mercantil. Em 23 de agosto de 1791, armados de seus instrumentos de trabalho, iniciaram a longa luta pela liberdade que, quinze anos mais tarde, em 1804, fundou o Haiti, primeira nação americana totalmente livre do tráfico e da escravidão. Essa saga é relatada magistralmente por C.L.R. James, em Os jacobinos negros: Toussaint l’Ouverture e a revolução de São Domingos [São Paulo: Boitempo, 2000].
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Submetido a seguir ao bloqueio das nações americanas e européias, para que o vírus da revolução anti-escravista não incendiasse as Américas, a população haitiana pagou duramente o desrespeito às classes proprietárias. Tem sido mantida em um martírio sem fim, que tem apenas como último capítulo a atual ocupação militar, que se arrasta há cinco anos, dirigida pelas tropas brasileiras, por pedido do imperialismo estadunidense e francês.
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(*) Mário Maestri, 61, historiador, é professor do Curso e do Programa de Pós-Graduação em História da UPF. E-mail: maestri@via-rs.net
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Fonte:Consciência.net

sábado, 26 de dezembro de 2009

PRESENTE?

TEM?

NÃO???




AH, ENTÃO...


FELIZ NATAL AO VENDEDOR DE PEQUI E FAMÍLIA!!! SÃO OS VOTOS DOS OBTUSOS, DO PREFEITO, E DO POVO COVARDE, IGNORANTE E ORGULHOSO!!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

AMO MUITO TUDO ISSO


A GENTE SONHA COM DISNEY WORLD
A GENTE AMA O MICKEY MOUSE
A GENTE AMA O BIG MAC – PORQUE O PALHAÇO DIZ QUE É GOSTOSO
A GENTE AMA A COCA-COLA E ACHA O MUNDO MARAVILHOSO!

BABIAILOVIOU! BABIAILOVIOU – BABIAILOVIOU!!!

música original dos insurretos da Erva Daninha




terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

JORNALISMO MERCENÁRIO 5 - Notícia em crise Por Antonio José Soares Brandão



Os jornais acabarão?
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O jornal nasceu quando se decretava o fim da arte e a morte da filosofia, no século 19. Com a rápida expansão da internet, foi o jornal que se tornou a mais nova vítima do serial killer “progresso”. Mas a questão aqui não é de atestado de óbito. É de saber se as práticas que esses nomes figuram podem adquirir novos sentidos ou não.
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O jornal não é papel. É antes de tudo notícia. E é o formato notícia que está em crise há já algum tempo. A notícia pretende separar o acontecimento de quem conta o que aconteceu, pretende separar o noticiário de artigos de opinião e de análise, distingue fatos de interpretações. O formato notícia pretende ter o monopólio da informação neutra e objetiva. Foi com base na notícia que o jornal construiu sua legitimidade e seu prestígio.
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A internet minou essas distinções de maneira irremediável. Os processos colaborativos entre produção e consumo de informações, a cultura dos blogs, a proliferação acelerada de fontes virtuais destruíram na prática o monopólio do formato notícia.
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A omissão de notícias, a minimização ou maximização da importância de notícias, a erosão do princípio da neutralidade na exposição de notícias por ideologia ou por outros interesses, a divulgação de notícias sem segurança de veracidade, a falsificação pura e simples de “notícias” visando interesses econômicos ou políticos, feriram de morte a importância dos jornais. Tudo isso tem origens antigas, mas multiplicou-se por mil quando, na segunda metade do Século Vinte, acelerou-se o fenômeno da coisificação capitalista. Tudo que tem valor passa a ser uma coisa, com um papel a ser desempenhado nos mecanismos de mercado.
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O jornal passou a ser uma “coisa”, uma mercadoria preciosa, com diversos vetores capazes de atuar no mercado. Isso transformou os jornais em poderosas e cobiçadas empresas, sujeitas majoritariamente a seus desempenhos de mercado. E isso afastou para o plano secundário aqueles princípios que embasavam o bom jornalismo. Conseqüentemente, a base daquele valor inicial do jornal, que é sua credibilidade, foi abalada.
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É o mesmo fenômeno que gerou a atual crise financeira mundial. E assim como esta, a saída para os jornais também aponta na direção de uma maior regulamentação, que poderá advir de conselhos profissionais, associações nacionais e internacionais mas que, para salvar os jornais, terá que vir. E hoje, nas diversas atividades humanas, já há importantes movimentos de recuperação de princípios básicos e de limitações para a coisificação.
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Nesse contexto, fica fácil compreender a atual crise da ABI. E quanto à Internet ela é bem diferente do jornal. É um fenômeno que vem somar e não substituir. Se está substituindo, é porque o jornal ficou fraco. É semelhante a um folheto passado de mão em mão, em países onde há censura de imprensa.
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Fonte: Blog do Nassif
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

TRUCULÊNCIA HOJE, NO CENTRO DE CUIABÁ


"Hoje à tarde fui comprar pequi para levar para o Rio Grande do Sul para mostrar uma das delicias de nossa terra! Assim que cheguei à banca, fui surpreendida. Vieram oito homens, ditos funcionários da prefeitura de Cuiabá sem dó nem piedade foram derrubando a banca onde o trabalhador pedia, "por favor, não façam isto: tenho que levar comida pra casa!" mas nada do que o senhor dono da banca dizia escutavam. Eles pareciam robôs ou surdos, não paravam.
Foram jogando no chão os frutos, e colocando a banca em um carro com emblema da prefeitura com o nome de desenvolvimento social. O trabalhador foi agredido, mas mesmo assim tentava salvar sua banquinha. Num impulso fui junto na tentativa de que eles se humanizassem e deixassem o instrumento de trabalho deste senhor, mas nada do que falei, adiantou. Levaram não sei pra onde deixando assim mais uma pessoa sem trabalho. Depois nos disse, o senhor, que sua venda se valia à colheita de três dias dele, que foi a floresta a buscar este fruto - típico do MT - para que ocupasse as mesas da cuiabania nestas festas, e tinha planos e esperança de uma boa venda para fazer assim seu Natal e de sua família, mas, estes que deveriam ser protetores de nosso povo, foram trogloditas. Roubaram o direito e os sonhos do trabalhador e que sua ceia de Natal existisse.
Isto tem que acabar. A atitude funcional respeita o comando!
A população fechou a rua, chamaram a polícia, mas por seu incentivo o que resta ao cuiabano, afastado do extrativismo, por sua e exclusiva vontade será se acrescentar a enorme lista de meliantes que cerceiam nossa liberdade!"
ESTA GUERRILHEIRA ESTÁ INDIGNADA COM A TRUCULENCIA E COM O CERSEAMENTO AO NOSSO POVO DE LABUTAR POR SUA SUBSISTENCIA.

fonte Guerrilheiro Virtuais http://guerrilheirosvirtuais.blogspot.com/
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COMENTÁRIO A ESTA MATÉRIA, DIRETO DA ALDEIA DOS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS:


PARTINDO DO PRINCÍPIO QUE A RUA NÃO É DO GOVERNO FEDERAL, NEM ESTADUAL NEM TAMPOUCO DA PREFEITURA, E SIM TOTALMENTE NOSSA, DEVEMOS FAZER JUS A ISSO E NÃO NOS CONTENTARMOS MAIS SÓ COM ARGUMENTOS. OS MACACOS PAUS MANDADOS NÃO NOS ESCUTAM. PORÉM SOMOS MAIS FORTES DO QUE ELES, E SE TEMOS DE OBEDECER AS LEIS, TEMOS DE NOS CONFORMAR E OBEDECER A ÚNICA LEI A QUE ESTAMOS REALMENTE SUJEITOS: AS IMPLACÁVEIS E IMUTÁVEIS LEIS DA NATUREZA : O MUNDO É DOS FORTES.
- À FORÇA!!!
SOMOS MAIS FORTES DO QUE OS MACACOS, TANTO OS FISCAIS DO GOVERNO, COMO TAMBÉM AS POLÍCIAS, POIS ESTES, LUTAM E ESPANCAM PARA DEFENDER OS SEUS SALÁRIOS. NÓS GUERREAREMOS PARA DEFENDER AS NOSSAS VIDAS E AS RESPECTIVAS DIGNIDADES INERENTES À VIDA.

REAÇÃO POPULAR, JÁ!!!

EUFORIA
ANARQUIA!
EUFORIA
EVOLUÇÃO!!!
EUFURIA
FÚRIA!FÚRIA!!FÚRIA!!!
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RESOLUÇÃO (por Bertold Brecht)

Considerando nossa fraqueza os senhores forjaram suas leis, para nos escravizarem.

As suas leis não mais serão respeitadas, considerando que não queremos mais ser escravos.

Considerando que os senhores nos ameaçam com fuzis e com canhões, nós decidimos: de agora em diante temeremos mais a miséria do que a morte.

Considerando que ficaremos famintos, se suportarmos que continuem nos roubando, queremos deixar bem claro que são apenas vidraças que nos separam deste bom pão que nos falta.

Considerando que os senhores nos ameaçam com fuzis e canhões nós decidimos: de agora em diante temeremos mais a miséria que a morte.

Considerando que existem grandes mansões, enquanto os senhores nos deixam sem teto nós decidimos: agora nelas nos instalaremos porque em nossos buracos não temos mais condições de ficar.

Considerando que os senhores nos ameaçam com fuzis e canhões, nós decidimos: de agora em diante temeremos mais a miséria do que a morte.

Considerando que está sobrando carvão enquanto nós gelamos de frio por falta de carvão, nós decidimos que vamos tomá-lo, considerando que ele nos aquecerá.

Considerando que os senhores nos ameaçam com fuzis e canhões, nós decidimos: de agora em diante temeremos mais a miséria do que a morte.

Considerando que para os senhores não é possível nos pagarem um salário justo, tomaremos nós mesmos as fábricas, considerando que sem os senhores, tudo será melhor para nós.

Considerando que o que o governo nos promete sempre está muito longe de nos inspirar confiança nós decidimos tomar o poder para podermos levar uma vida melhor.

Considerando: vocês escutam os canhões. Outra linguagem não conseguem compreender - Devemos então, sim, isso valerá a pena: Apontar os canhões contra os senhores!!!

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

RECUSEI-ME A ATIRAR CONTRA AS PESSOAS, E FOI ASSIM QUE O MURO DE BERLIM COMEÇOU A CAIR


Os grandes momentos da história também são feitos de pequenos gestos e decisões de homens comuns. Nada como o relato do guarda de fronteira húngaro Arpad Bella pode demonstrar isso. Em novembro, foi celebrado o 20º aniversário da queda da Cortina de Ferro, uma mudança da nossa época da qual muitos políticos assumem o mérito.

A reportagem é de Cristina Nadotti, publicada no jornal La Repubblica, 18-08-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

...Mas há um acontecimento cujo aniversário ocorre nesta quarta-feira que foi central para essa mudança e foi propiciado por um guarda de fronteira anônimo. Arpad Bella, agora com 63 anos, no dia 19 de agosto de 20 anos atrás, era o responsável pelo trecho de fronteira entre a Hungria e a Áustria em que ocorreu o "piquenique pan-europeu", uma manifestação que, nas intenções dos reformistas húngaros, devia demonstrar o compromisso do governo com melhores relações com os vizinhos do Leste. Segundo os planos, um trecho da fronteira seria aberto por alguns minutos, e algumas pessoas, não mais de 100, passariam de uma nação para outra em sinal de amizade.

Porém, a situação fugiu do controle dos organizadores. Há meses, na Alemanha Oriental, onde o regime procurava se opor aos novos ares que vinham de outros países, espalhou-se o boato de que a fronteira austro-húngara, próxima do vilarejo de Sankte Magdalene, teria sido aberta por um certo período. Assim, no dia da manifestação, não houve uma passagem simbólica de alguns manifestantes, mas a mais consistente fuga em massa dos tempos da falida revolução húngara de 1956, um desconfinamento que acelerou os eventos até levar, em novembro, à queda do Muro de Berlim.

Naquele dia, Arpad Bella estava de guarda naquele trecho de fronteira, e, estranhamente, os seus superiores não estavam. "Logo que a fronteira foi aberta, me vi diante de toda aquela gente", conta ao jornal inglês The Times. "Havia mulheres e crianças, famílias com as malas, milhares de pessoas. Na vida de cada um de nós, há momentos em que é preciso tomar uma decisão fatídica, momentos em que toda a sua vida se decide em poucos segundos. Procurei me mostrar impassível. Por dentro, eu estava despedaçado. Mas fiz a coisa certa".

Arpad Bella ordenou aos outro cinco guardas que se colocassem à parte e deixou todas aquelas pessoas passar. As ordens eram de disparar se fossem atacados, mas estava claro o que provocaria, naquela situação, mesmo que um só tiro de advertência fosse disparado para o ar. A ordem dada por Bella de se colocarem à parte se tornou, assim, o símbolo de um momento decisivo, aquele em que terminou a divisão da Europa pós-bélica.

Os organizadores do piquenique também foram pegos de surpresa: "Havia uma atmosfera festiva", diz László Nagy, da Pan-European Picnic ‘89 Foundation. "Depois, de repente, nos demos conta de quantas pessoas estavam por ali. Quando começaram a passar a fronteira, não entendemos que, a partir daquele momento, as coisas iriam adiante tão rapidamente, que em apenas três meses o muro não existiria mais".

Por uma vez, a desinformação de Estado que havia sido uma arma dos regimes comunistas disse uma meia verdade. O cruzamento em massa da fronteira foi definido pelo governo comunista reformador como "um problema técnico", com medo de uma rápida inversão de tendência por parte do núcleo duro comunista. E, com efeito, o fato de que foi um oficial de grau menor que tomou uma decisão tão importante foi uma espécie de "problema técnico".

Arpad Bella, ainda hoje, não condiz a sua decisão com grandes ideais: "Os meus avós me contavam sobre quando a Áustria e a Hungria eram uma só nação. Parecia-me normal que as pessoas pudessem ir de um ponto ao outro da fronteira sem limitações".Fonte:IHU

fonte : http://blogdeumsem-mdia.blogspot.com Blog de Um Sem Mídia.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

9º CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS - MARCONI BISPO




Aos Furiosos

Estou, ainda, sob o impacto de Frederica. Os meus olhos estão impregnados dela e o meu nariz nestes últimos dias só reconhece o cheiro dos cuiabanos que passaram por aqui. Inclinei meus sentidos para eles e desta imersão não sairei vivo no que eu era e sim refeito e repleto de brasas que saem da minha boca e protestam contra todas as mesquinharias que nos impedem de realizar um bom teatro. Enfim, mesquinharias que nos impedem. E basta.
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Vi quatro espetáculos. Quatro estações furiosas. “Encaixotando Shakespeare”, leve e dinâmica como o verão; “Nepal”, onde as folhas parecem cair todo o tempo e uma tristeza de outono me invadiu; “ Apartamento 501” todos recolhidos para contar histórias me reportou a uma noite fria de inverno e, por último, “Frederica”, a primeira no meu coração. A que me tirou o sono. Para mim, a primavera do Fúria. Um jardim repleto de cores, com espinhos que nos furam e parece nos fazer desacreditar, por um instante, na beleza das rosas.
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O que me ligou ao Fúria não foi só o deleite estético. Há algo que falta na minha trajetória teatral que a simples presença deles me preencheu. Mas eles foram embora e me impulsionaram a este compromisso comigo. Ao compromisso com o palco. Única coisa que me completa. A cruz que não cansarei nunca em carregar.
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Existe neles uma maturidade desprovida de prepotência e por outro lado infantilidades regadas ao compromisso sério de viver somente de teatro. Então, fazem do palco a melhor casa deles, espaço perfeito para realizar todas as fantasias e delas tirar o pão que alimenta a criação. O pão que alimenta o João. O pão que alimenta o Pedro. O pão que alimentará os nascidos dali. E quem come do que vem do Teatro Fúria a ele está devotado. E uma árvore desponta em Cuiabá. Atores brotam dos seus galhos como frutos. Convido todos a comê-los.
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Meu coração dividiu-se em seis partes e não pulsa mais só em mim e todos aqueles que o tem em suas mãos tem assim a melhor maneira de caminhar na minha estrada, de viver meu palco. Melhor sinônimo agora para coração. Encontros sempre são reformadores. Causam alegrias e se vão embora, claro, causam tristezas.
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Mas comemos os frutos furiosos e sementes aqui plantadas surgirão mais tarde emolduradas em arte e condimentadas com bastante ousadia. Tudo foi muito bonito. E fica em nossas bocas esse terrível sentimento: a falta do que foi bom. E a esperança de reencontrar-se: o que há de mais belo em ter saudades.

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Marconi Bispo (Técnico de Artes Cênicas do Sesc Recife)
Recife, algum inverno de 2003. Digo, início das chuvas para nós. Indício da Fúria que nos tomou por aqui

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ANTI-CONSELHO AOS JOVENS ATORES - GIANNI RATTO


O Teatro é um fenômeno oscilante, permanentemente oscilante. Vive processos de ascensão criativa, com subidas e mais subidas até que, de repente, ele entra num declive, ou despenca. Mesmo os grandes grupos têm uma vida breve, de seis, sete, oito anos. Poucos, milagrosamente, permanecem por mais tempo. É como nos outros fenômenos de vida: o Teatro nasce, cresce, se define e morre. É esse seu processo real. E por estar em transformação constante, o Teatro é um lugar de insegurança.
O jovem ator tem que aprender que seu trabalho se dá num campo de insegurança total. Se tiver consciência crítica saberá lidar com isso. No nosso trabalho, ninguém vai feito um trem. Com o poeta, o escritor, ocorre o mesmo. Flaubert, a cada semana, cortava palavras, escrevia, reescrevia, refazia quarenta, cinqüenta linhas. O ator que chega no ensaio dizendo “Eu já sei”, esse ator se fodeu. Com o perdão da palavra. Cansei de ouvir isso: “Mas eu já decorei!”. Decorou o quê? Você vai decorar Teatro?

Tinha uma bilheteira do tempo do TBC, que quando telefonavam para fazer uma reserva, e perguntavam se o espetáculo estava indo bem, ela dizia: “Olha, já decoraram a peça”.

Tem muita escola de teatro que ajuda a difundir essa visão. São cursos que encantam não sei quantos jovens, iludidos, desgraçados, pagando aulas de Teatro. A cada ano, quantos alunos ditos “formados” saem dessas escolas? E o Sindicato faz questão de dar a carteira que confirma esse ponto de vista: você paga e é registrado como ator. Os donos de escola, esses canalhas atuais, que fazem do Teatro uma moldura de televisão, deveriam se envergonhar. Ensinam a falsa segurança de uma listagem de expressões fixas e comportamentos emocionais padronizados. Você sabia que na Itália, na época do fascismo, existia uma máquina fotográfica parecida com isso: você ia lá, fazia quarenta fotografias com expressões como dor, alegria, gozo etc.?

Contra esse imobilismo mentiroso, o teatro sério tem que reconquistar uma agressividade permanente. Para trabalhar com a vida real do Teatro, para vencer todos os obstáculos, culturais, políticos, e de sensibilidade, você tem que ser agressivo. Agressivo não significa matar ninguém, mas estar pronto para atacar uma idéia. A agressão pode ser uma coisa positiva.

O Teatro pede de você uma disponibilidade definitiva. Ele exige de você uma dedicação total. Nas minhas próximas almas, nos meus próximos amanheceres, estarei sempre disponível. Ou você é disponível ou não é. Disponibilidade significa que você tem que se entregar para uma luta financeira, técnica, que envolve a totalidade da sua vida. Existem propagandas dessas casas de comércio que vendem a idéia de uma dedicação total. Mas, dedicação total a quê? À compra e venda de mercadorias. Não a dedicação a uma idéia, a um ofício. Eu acho que o Teatro é uma Idéia, uma grande Idéia. Posso até me submeter a pequenas concessões para não me desviar dessa descoberta. Mas você não pode namorar vinte mulheres ao mesmo tempo porque, infelizmente, só tem um pau. O Teatro é exatamente igual ao amor, se você acredita nele, tudo bem. Por que eu estou fazendo teatro até hoje? O que eu trabalhei em teatro não é brincadeira, foi dos quinze anos em diante. Setenta anos de trabalho. É verdade: no bem, no mal, no êxito, no fracasso, no ganho, no deficit. Mas é Teatro o que eu tenho que fazer.

O Teatro é isto: você tem que ter a pachorra. É ruim o espetáculo? Uma porcaria? Ou você avaliou que é bom? Não, não é bom... porém você está lá? Então vai. Não é questão de paixão romântica, mas uma confirmação permanente de algo que faz viver. Não sei se estou certo, mas estou falando o que eu sinto.

Para mim, o Teatro é a grande aventura. Nela tomam parte os condutores dos povos, os Júlio César, os Coriolano, mas existem também os soldadinhos. E é entre esses trabalhadores que habitam as pequenas salas, esses jardins de catacumbas, que você pode encontrar realmente as descobertas. Porque Júlio César se formou, está pronto, está feito. É uma imagem acabada. São tristes os atores que se consideram modelos realizados. O sujeito faz oitenta anos, continua atuando em espetáculos, tem um técnica interpretativa fantástica (afinal são tantos anos de trabalho) mas o que sobra dele é a mediocridade humana, a sovinice permanente.

Um diretor francês do passado escreveu a uma jovem atriz: “Você começou agora, está tendo muito sucesso, seu trabalho é esplêndido, mas e quando seu rosto ficar envelhecido, como é que você vai fazer Julieta?” Esta pequena aula de duzentos anos atrás continua válida: então você vai continuar tentando segurar a idéia da Julieta enquanto seu rosto envelhece?

O ator é aquele que atravessa o processo de mudança. Porque o Teatro de hoje não é mais o Teatro de ontem. De que serve a grande técnica se a atriz ficou ressequida, se a vida sugou dela tudo de que ela precisava? É um jogo terrível: o Teatro é um fenômeno de crueldade definitiva, é um estupro permanente. E é preciso se pôr em movimento pela descoberta permanente, ter a avidez de aprender, de receber para poder devolver. O Teatro também é isso: dar e devolver, dar e devolver, dar e devolver, até o momento no qual os dois se juntam para fazer uma coisa só - que é o grande tema da vida.

Depois de um período de morte, de sono, de sonolência, o Teatro no Brasil parece que despertou. Está manifestando de forma muito mais categórica, mais violenta, mais agressiva, no bom sentido da palavra, uma presença dramatúrgica muito forte. Em grupos, como no caso dos seis que se reúnem para esse jornal, isso me parece muito evidente.

Importa não esquecer a pergunta do ponto de partida: o que te interessa dentro da Arte? Para mim, é a presença do homem. Buscar o ser humano. Têm pessoas cuja falta de humanidade não interessa mais.

Gianni Ratto é cenógrafo e diretor de teatro, de origem italiana.É um dos mais ativos e críticos trabalhadores do teatro brasileiro.Este depoimento foi dado a Márcio Marciano e Sérgio de Carvalho

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FONTE - JORNAL "O SARRAFO" Nº1 - março de 2003

domingo, 13 de dezembro de 2009

ÍNDICE RÁPIDO, PRÁTICO E EFICIENTE DO BLOG DOS ALDEÕES INSURGENTES FURIOSOS DESGOVERNADOS - dezembro de 2008 a dezembro de 2009



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A ALDEIA DOS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS - MANIFESTO INSURRETO FURIOSO DESGOVERNADO 1
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/aldeia-dos-insurretos-furiosos.html
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A ESCOLA DO TEATRO FÚRIA - MANIFESTO INSURRETO FURIOSO DESGOVERNADO 2
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/escola-do-teatro-fria-funciona-em.html
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A ESCOLA DOS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS - MANIFESTO INSURRETO FURIOSO DESGOVERNADO 3
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/escola-dos-insurretos-furiosos.html
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Coletivos Libertários 1- Casa da Lagartixa Preta
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/srie-coletivos-libertrios-1-casa-da.html
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PEQUENA INTRODUÇÃO ÀS IDÉIAS LIBERTÁRIAS
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/colaborao-do-teotonio-simes.html
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Soma- Uma terapia anarquista
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/soma-uma-terapia-anarquista.html
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MANIFESTO INSURRETO FURIOSO DESGOVERNADO 4
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/texto-em-processo-bifurcao.html
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Série Histórias da Resistência Libertária.
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/1-teatro-anarquista-e-cinema-burgus.html
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Festival Internacional de Teatro Anarquista de Montreal - Canadá
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2008/12/1-eduardo-ferreira-srie-crtica-mensal.html
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SÉRIE MANIFESTO DOS VELHOS NOBRES-TADEUSZ KANTORhttp://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/1-tadeus-kantor-srie-manifestos.html

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Série vida e obra dos velhos nobres-Tadeusz Kantorhttp://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/tadeus-kantor-srie-vida-e-obra.html
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1) - Oreste Ristori - Série Anarquistas Práticoshttp://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/biografia-primeiros-anos-oreste-nasceu.html
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Coletivo Libertário Voluntários Sem Pátria - série coletivos libertários. Eu participei deste!!!http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/httpwww.html
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SÉRIE JORNALISMO MERCENÁRIO 1- MINO CARTA - OS SABUJOS DA IMPRENSA BRASILEIRA
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/anarquista-libertrio-surrealista.html
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O QUE É PEDAGOGIA LIBERTÁRIA? ESPECIAL - ANTONIO OZAÍ DA SILVA/SILVIO GALLO/ANGELA MARIA SOUZA MARTINS http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/o-que-pedagogia-libertria.html
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SÉRIE TRUPES ANARQUISTAS 2- THE LIVING THEATRE
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/srie-jornalismo-mercenrio-2-autor.html
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DE HOJE - ESPECIAL DE 1 MÊS DA INSURREIÇÃO GREGAMANIFESTO DOS INSURGENTES GREGOS - DEZ.2008
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/1-ms-da-morte-
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o que são as coisas segundo a wikipédia?
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/o-que-so-as-coisas-para-wikipdia.html
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NÉLSON RODRIGUES -O EX-COVARDE - Série Manifesto Teatral dos Velhos Nobres
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/2-augusto-boal-entrevistado-pela.html
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1 - FERNANDO PESSOA em O BANQUEIRO ANARQUISTA - (SÉRIE GRANDE LITERATURA CURTAS)http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/o-banqueiro-anarquista-fernando-pessoa_7084.html
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NOAM CHOMSKY SOBRE o ANARQUISMO -
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/noam-chomsky-sobre-o-anarquismo-embora.html
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O JORNALISMO COMO INSTITUIÇÃO BURGUESA - Série Jornalismo Mercenário - O Jornalismo como Instituição Burguesa - Depoimento de Raimundo Pereira à revista Vintém nº 5 ( publicação da Cia do Latão) http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/3-o-jornalismo-como-instituio-burguesa.html
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3 - COLÔNIA CECÍLIA - Série HISTÓRIAS DA RESISTÊNCIA LIBERTÁRIA LIBETÁRIA
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/xfvzdv.html
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2- SE OS TUBARÕES FOSSEM HOMENS - Bertold Brecht SÉRIE GRANDE LITERATURAS CURTAS http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/2-se-os-tubares-fossem-homens-bertold.html
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. 3- OPEN THEATER - SÉRIE TRUPES ANARQUISTAS - ENTREVISTA COM JO CHAIKIN
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/joeph-chaikin-e-o-open-theater-so.html
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Jerzy Grotowski - sobre o método das ações físicas (série manifestos teatrais dos velhos nobres)
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/jerzy-grotowski-sobre-o-mtodo-das-aes.html
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Jerzy Grotowski - vida e obra dos velhos nobres
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/jerzy-grotowski-srie-vida-e-obra-dos.html
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1 - JARDINAGEM LIBERTÁRIA - série AnarquiAção! (manifesto e entrevista do Coletivo Libertário Outubro Verde
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/1-jardinagem-libertria-srie-anarquiao.html
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EXEMPLOS DE TERRORISMOS POÉTICOS POR HAKIM BEY (série AnarquiAção!)
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/exemplos-te-terrorismos-poticos-por.html
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1 - CHRISTIANIA - SÉRIE COMUNIDADES ANARQUISTAS
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/antonin-artaud-o-teatro-e-cultura-srie.html
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4- Terreira Da Tribo de Atuadore ÓiNóisAquiTraveis (SÉRIE TRUPES ANARQUISTAS)http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/geralmente-quando-se-pergunta-o-que-o.html
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3- TIMOTHY LEARE - SÉRIE VIDA E OBRA DOS VELHOS NOBRES. BIOGRAFIA + ENTREVISTA + LINKS EXTRAS.
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/timothy-leary-srie-vida-e-obra-dos.html
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3- Entrevista com João das Neves - Série Manifesto Teatral dos Novos Nobres
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/deleuze-sociedade-de-controle-sobre-as.html
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CRÍTICA MENSAL AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº2
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/entre-tapas-e-cuspes-grupo-de-cuiaba.html
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4 - RODIN - Série Vida e Obra dos Velhos Nobres - BIBLIOGRAFIA E ENTREVISTA A Paul Gsell
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/uma-entrevista-com-rodin-excertos-paul.html
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2 - Comunidades Anarquistas em Nova Zelândia- -Comunidades Urbanas e Rurais- depoimento de viajante. - Depoimento de anarquista Neozelandês.Série Comunidade Anarquistas
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/comunidades-anarquistas-em-nova.html
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BIBLIOTECA DA ALDEIA DOS INSURRETOS FURIOSOS - BAIXE OS LIVROS GRATUITAMENTE, BOA LEITURA (e divulgue o 4shared)
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/01/i-biblioteca-da-aldeia-dos-insurretos.html
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3 - Ocupações Urbanas - Série AnarquiAção! (práticas do Anarquismo Social no Rio de Janeiro)http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/ocupacoes-urbanas-pratica-do-anarquismo.html
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3 - GARCÍA LORCA - TEORIA E PRÁTICA DO DUENDE - Série Grande Literatura-Curtas
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/teoria-e-pratica-do-duende-garcia-lorca.html
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2- ENTREVISTA COM CHRISTIAN FERRER - Série Anarquistas Teóricos Práticos
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/diferenca-entre-especialistas-em-uma.html
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O TEMPO DOS BANDOS - Jean-Pierre Thibaudat - Série Artigos Sortidos
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/apresentacao-o-artigo-que-se-segue.html
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3 ENTREVISTAS COM ZÉ CELSO - série trupes anarquistas 3, Anarquistas práticos 2 e Anarquiação5
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/por-que-voce-decidiu-montar-o-rei-da.html.

1 ENTREVISTA COM ZÉ CELSO - Série Manifesto Teatral dos Novos Nobres
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/anarquistas-em-st.html
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6- MANIFESTO MURALHA NEGRA CONTRA A PRISÃO DE CAROLINE - Série Coletivos Libertários
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/manifesto-do-muralha-negra-contra.html
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MEYERHOLD... Série Manifesto Teatral dos Velhos Nobres 4 e Vida e Obra dos Velhos Nobres 3 http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/vsevolod-meyerhold-serie-manifesto.html
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NA SÉRIE CINEMA ANARQUISTA 2 - ... Notas para uma Definição de Cinema Revolucionáriopor Alfredo Rubinato
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/notas-para-uma-definicaode-cinema.html
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A HISTÓRIA SECRETA DA REDE GLOBO - “BEYOND CITIZEN KANE”Documentário de Simon Hartog da emissora pública britânica Channel Four – 1993. SÉRIE JORNALISMO MERCENÁRIO- 4
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/2-historia-secreta-da-rede-globo-serie.html
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CAOS - PANFLETOS DO ANARQUISMO ONTOLÓGICO - DE HAKIN BEY. EM 13 CAPÍTULOS ESTE LIVRO NA ÍNTEGRA INAUGURANDO ASSIM A NOVA SÉRIE OBRAS COMPLETAS EM CAPÍTULOS
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/o-que-isso-diz-voce-nao-e-prosa.html
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5 - OS OLHOS DO ATOR - ROBERTO MALLET - Série Manifesto Teatral dos Novos Nobres
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/manifesto-abolicionista-das-reunioes.html
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CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº 3
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/02/6-hamir-haddad-manifestos-teatrais-dos.html
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O MOVIMENTO PUNK E A VINCULAÇÃO COM A VIOLÊNCIASérie História da Resistência Libertária
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/arte-de-provocar-por-jairo-maximo-e.html
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3 - ECOLOGIA E PENSAMENTO REVOLUCIONÁRIO -POR MURRAY BOOKCHIN NA SÉRIE COMUNIDADES ANARQUISTAS
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/aos-atores-jacques-copeau-tenho-uma.html
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4 - ARTIVISMO - MARCIA BINDO - Série AnarquiAção!http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/olhe-la-abra-os-olhos-para-arte-urbana.html
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5- BICICLETA OU BARBÁRIE? Série AnarquiAção!Liberato Bari e Graziano Predielis
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/vou-fumar-um-crvo-e-ja-termino-vai.html

. 7-BERTOLD BRECHT-ManifestosTeatraisdosVelhosNobresAS 5 DIFICULDADES PARA SE ESCREVER A VERDADE.
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/publico-idiota-viajou-sem-passaporte.html
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7- RECLAME AS RUAS! RECLAIM THE STREETSSÉRIE COLETIVOS LIBERTÁRIOS
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/evolucao-do-reclaim-streets-centro-de.html
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3- O DEUS GÂNGSTER DE DOGVILLE - Paulo AmoreiraSérie Cinema Anarquista
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/vou-fumar-um-beque-e-ja-termino_09.html
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Ricardo VespucciComo Pode Um Homem De Marketing Lançar Um Produto Que Não Precisa Existir?http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/como-pode-um-homem-de-marketing-lancar.html
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8 - Peta - Série Coletivos Libertários
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/portugues-sem-preconceito-entrevista.html
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Literatura indígena e o tênue fio entre escrita eORALIDADE - POR DANIEL MUNDURUKU
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/blog-post.html
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TRABALHO DO ATOR - SENTIDO E FUNDAMENTOSPor Daniel Cazabat
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/trabajo-del-actor-sentido-y-fundamentos.html
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3 - TEXTO ENVIADO POR AMAURY BORGESPARA O NÚCLEO DE PESQUISAS TEATRAIS
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/sobre-o-clown-federico-fellini-o-clown.html
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UMA HOMENAGEM PELO ANIVERSÁRIO DO RODOLFO PUNKA INCRÍVEL PORÉM VERÍDICA HISTÓRIA DO RODOLFO PUNK E O INCRÍVEL PORÉM LEGÍTIMO DIAMANTE LAPIDADO, POR AQUELE QUE NUNCA MENTE, VOSSO ANARCOCHAPADO
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/03/bb.html
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RACIOCÍNIOS SOBRE O TEATRO NORDESTINOQUE PODE SER REFERÊNCIA PARA O FUTURO DO TEATRO BRASILEIRO
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/depois-termino-perdi-paciencia-e-vou.html
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TROCA-TROCAARTE CONTEMPORÂNEA NA VIDA DE UMA PEQUENA CIDADE E O POTENCIAL EDUCACIONAL DE TRÊS FUSCAS por Ailtom Gobira
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/teatro-de-grupo-e-o-teatro-para.html
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MANIFESTO DE REPÚDIO À CRISTÃOZADA SÁDICA EQUIVOCADA - ManifestoInsurretoFuriososoDesgovernado 7
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/sem-teoria-da-evolucao-por-selecao.html
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8 - EM BUSCA DE SEU PRÓPRIO CLOWN - JACQUES LECOQ - MANIFESTOS TEATRAIS DOS VELHOS NOBRES
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/em-busca-de-seu-proprio-clown-jacques.html
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9 -O MAIS NU DOS ARTISTAS – DIMITRI - MANIFESTOS TEATRAIS DOS VELHOS NOBRES
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/neste-final-de-seculo-vida-societaria.html
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DA RESISTÊNCIA À REVOLUÇÃO - último capítulo do livro Restructuring and Resistance in Western Europe, Diverse Voices of Struggle (Resresrev, 2001).]http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/da-resistencia-revolucao-substituindo-o.html
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HOJE É PÁSCOA! CORRAM TODOS!JESUS RESSUSCITOU!!!- Manifesto Insurreto Furioso nº 8
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/hoje-e-pascoa-fujam-todos-que-fique-o.html
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POLÍCIA NAS RUAS E BIG BROTHER NA TV - PÃO E CIRCODA CLASSE MÉDIA.
CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº 4
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MicroSérie Ecologia Social por Murray Bookchin – 1 ECOLOGIA SOCIAL - http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/serie-ecologia-social-por-murray.html
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MicroSérie Ecologia Social por Murray Bookchin - 2 POR UMA ECOLOGIA SOCIAL
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/por-uma-ecologia-social-murray-bookchin.html
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MicroSérie Ecologia Social por Murray Bookchin - 3 - SOCIEDADE E ECOLOGIA - http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/sociedade-e-ecologia-murray-bookchin.html
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MicroSérie Ecologia Social por Murray Bookchin - 4 - A FILOSOFIA DA ECOLOGIA SOCIAL
MicroSérie Ecologia Social por Murray Bookchin - 5 - ECOLOGIA E PENSAMENTO REVOLUCIONÁRIO - http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/04/micro-serie-ecologia-social-por-murray_18.html
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CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº 5
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CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº 6
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CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº 7
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/06/luz-insurreta-kaley-iluminara.html
CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº 8
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ABERTA A TEMPORADA DE CAÇA AOS RATOS DE GRAVATA
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VALMIR SANTOS CRITICA O THÉÂTRE DE SOLEIL
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/valmir-santos-critica-ao-theatre-du.html
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TRECHO DA PALESTRA/ENTREVISTA DE ARIANE MONOUCHKINE DURANTE TEMPORADA EM BUENOS AIRES DO THÉÂTRE DU SOLEIL.
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/trecho-da-palestraentrevista-de-ariane.html
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GIANNI RATTO - ANTI-CONSELHO AOS JOVENS ATORES
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/anti-conselho-aos-jovens-atores-gianni.html
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CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº 9
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/6-critica-ao-teatro-furia-e-os.html
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ME RECUSEI A ATIRAR CONTRA AS PESSOAS, E FOI ASSIM QUE O MURO DE BERLIM COMEÇOU A CAIR
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/clica-aqui-e-veja-o-nosso-cardapio-de_16.html
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TOMAR AS RUAS ou Truculência Hoje no Centro de Cuiabá
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/clica-ali-abaixo-e-veja-o-nosso.html
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JORNALISMO MERCENÁRIO 5 - ANTÔNIO JOSÉ SOARES BRANDÃO em OS JORNAIS ACABARÃO?
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/clica-ali-abaixo-e-veja-o-nosso_19.html
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MAS QUE MERDA É ESSA?
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/blog-post_21.html
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DAÍ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/blog-post_22.html
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AMO MUITO TUDO ISSO
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/blog-post_23.html
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PRESENTE?
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/presente.html
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UM DIA PARA CEREBRAR O TRÁFICO
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/um-dia-para-celebrar-o-trafico.html
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CRÍTICA AO TEATRO FÚRIA E OS INSURRETOS FURIOSOS DESGOVERNADOS Nº 10
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/furia-sequestra-shakespeare-e-aguarda.html
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SALTAR DE ANO COM ALEGRIA E BRAVURA
http://insurretosfuriososdesgovernados.blogspot.com/2009/12/saltar-de-ano-com-alegria-e-bravura.html
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